terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2010: "A felicidade não se compra", George Bailey que o diga.


Todo mundo deseja um ano melhor, pelo menos em comparação ao que passou, e mais alguns acompanhamentos para alcançar a tal felicidade (sucesso, saúde, dinheiro, amor). Meus votos são para que este novo ano seja cheio de desafios, e independente de ganhar ou perder, que eles possam nos tornar pessoas melhores.
Desejo que no próximo ano tenhamos mais paciência, esperança e amor com o próximo, não esquecendo que todos nós somos humanos e por isso mesmo corremos o risco de errar, e errar feio. Mas que nossa humildade seja grande o bastante para permitir-nos enxergar e admitir nossas falhas, e assim evoluir nosso espírito. E que essa mesma humildade permita que consigamos perdoar, inclusive a nós mesmos, pelas pessoas que magoamos, e que esse medo de errar não prive ninguém de fazer ou falar o que o coração manda.
E mesmo no meio do capitalismo selvagem, do materialismo que não preenche a alma,que a gente consiga lembrar da melhor coisa que pode existir (e não custa um centavo): abrir um sorriso no rosto de qualquer pessoa.
Meu principal objetivo para 2010 é fazer mais pessoas felizes. E o seu?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Sobre ratos e homens.


Estávamos papo vai, papo vem, no nosso boteco de sempre, quando foge da boca de minha amiga um grito desesperado. Tomada pela vergonha, ela mata-o com as mãos, arregala os olhos e fica mais vermelha que minha pele, abraçada pelo sol na manhã do mesmo dia. Depois sussura, quase como contando um segredo, e se justifica: "UM RATO, GURIA. E ele quase subiu na minha bolsa", olha pro lado, toma seu saquinho branco, com todo o cuidado e coloca-o no colo. A-p-a-v-o-r-a-d-a.
Nesse momento uma 'indivídua', da mesa atrás da nossa, argumenta com o namorado também ter notado a presença do rabudo, que, por despeito e para desespero do restante do público feminino resolveu sair do vizinho, onde até o momento tinha dado um olhada apenas pelo muro do lado, para juntar-se com os seres humanos no bar. Os segundos de confusão estavam armados, era mulher querendo subir em cadeira, outras gritavam, mãos eram levadas à cabeça, pernas indo pro lado oposto e ele se divertindo, correndo entre as mesas, até que desistiu de incomodar a noite das pobres viventes e foi para onde tinha vindo: a rua.
Passada toda a confusão, gargalhadas e comentários gerais, a maioria de homens, que, para variar adoram debochar das reações e dos medos do sexo oposto, talvez por inveja de não poderem dar um chilique tão sincero quando sentem medo. Um chegou a falar "imagina se fosse uma onça", tirando chacota de todo rebuliço feito. Nisso teci meu comentário, para minha amiga: "como é fácil para eles, só sabem tirar sarro do medo das mulheres", quando, o dono de um ouvido masculino atento, o que é muito raro hoje em dia, veio até a nossa mesa, e, como se pedisse desculpa por seus semelhantes disse: "foi tu que disse né, mas eu juro que não vi nada, foi engraçado porque só vi elas gritando e correndo". Ok, perdoado, eu mesma dei risada até minha barriga doer.
Depois dessa explicação minha amiga fez uma observação, do que, até o momento tinha passado desapercebido por mim: "tu viu que só as mulheres notaram o rato? Nenhum homem aqui viu ele passando pelas cadeiras, como são né?", e assim fazem com quase tudo que acontece ao redor, as coisas estão na cara, escancaradas e eles só conseguem enxergar quando um berro ou um grito os trazem de volta para a vida real.
O problema, que conclui e logo falei, foi o seguinte: eu também não tinha visto o rato. Seria eu uma mulher com o velho problema irritante de não prestar atenção no mundo à volta, como fazem nossos amigos? "..não, guria, tu tava de costas...ou vai ver tu é meio homem também", respondeu minha amiga, para meu desapontamento. Logo eu, tão ligada em tudo.
Na mesma noite cheguei em casa e liguei meu velho ventilador, que faz barulho apenas, para me distrair dos assovios chatos dos pássaros, que insistem em me incomodar, e fui dormir. No meio da noite acordei para beber um pouco d'água e desligar a tv, que normalmente é esquecida ligada porque pego no sono. Outro comportamento masculino também...
Mas aí eu me dei conta: o ventilador não estava fazendo o velho barulho de carroça velha, rolei para o lado da cama, coloquei a mão para baixo e quase queimei os dedos: o motor estava ligado, mas não funcionava, quando me inclinei para ver o que se passava senti o forte cheiro de queimado. Nesse momento notei que ele estava quase pegando fogo. Orgulhosa de mim, e do meu instinto feminino, desliguei o teco-teco da tomada, sorri aliviada e voltei a dormir, pensando: "um homem só ia se dar conta disso quando o fogo tocasse seu dedão do pé". Em seguida constatei: realmente, eu não vi o rato porque estava sentada de costas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Então é natal. E daí???


Detesto natal. Não poderia haver uma época mais deprimente que o final do ano. Todo mundo fazendo o balanço dos 12 meses, que normalmente é pior que passado. Os otimistas surrealistas irritantes querem nos convencer que '' ano que vem as coisas serão melhores''. Besteira, quanto mais velho ficamos, mais tatuamos as amarguras, cicatrizamos os traumas e passamos a chamar a esperança de ilusão.
Não sou nenhuma maníaca depressiva, ou posso ser, por isso não frequento os divãs; mas ainda prefiro viver a realidade. E não me venham com ''dói agora, mas vai passar'', ''o importante é ter saúde'' e ''dos males o menor''. Tem gente que passa a vida carregando uma dor, pessoas saudáveis que tomam remédios e pequenos males que causam grandes danos.
Lembro que na infância tudo era mais fácil. A gente inventava um jeito de ser feliz. Não tínhamos obrigação de ter sucesso, de mostrar que conquistamos algo para os outros, a sociedade nos via com olhos doces e gentis. Claro que sempre nos colocavam o peso em nossos ombros de sermos adultos exemplares: construir uma família, conquistar um emprego bom, e viajar nas férias. Não importasse se eram essas nossas ambições. Talvez, por isso, tanta gente se frustre mais tarde.
Hoje em dia não há garantia de quase nada,  só nos restaram as nossas crianças interiores com os sonhos de dias melhores. O problema é que os adultos que nos habitam nos lembram a cada dia que o futuro já chegou e daqui a pouco isso tudo vai ser passado.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ele, o ''Dom''.



Já contei muitas peripércias minhas aqui. Cansei de falar de mim, vamos falar sobre um amigo meu, sem querer comprometer ninguém o chamarei como é o apelido dele (apenas por mim): ''Dom'',(sim, o Casmurro, do Machado-tri íntima). Ele passa por situações tão ou mais inusitadas que as minhas.
A última, que achei hilária, foi um pouco culpa minha, admito. Estava eu, em uma manhã normal, como todo o jornalista que se preze, recebendo e-mails de colegas e repassando currículos, então chamei ele no msn, porque ele é meio Euclides da Cunha: sonha morrer enfumaçado em alguma redação, recebendo ameaças de morte, com o colesterol altíssimo, ouvindo desaforo de editor-chefe, ou de gente que não sabe nem o que está fazendo no lugar, mas assina uma coluna. Ok, recalques à parte, vamos lá!
Recebo o email e chamo no msn: -''Dom, olha aqui, bem como gostas, manda teu currículo já!''- ''Pô, Carol, mas se descobrem aqui, vou me queimar''. -''Isso aqui é a chinelagem que tu sempre quis, manda já. Se tu não mandar, te arranco os olhos''.
Para esclarecer, eu também mandei meu currículo, descargo de consciência: carteira assinada, grana razoável, a realização possível de um sonho mediano de qualquer jornalista que sabe a realidade do mercado de trabalho resume-se a freelas e desempregos por toda a parte. Carteira assinada, então, está do outro lado do arco-íris, junto com o pote de ouro. Voltando ao assunto, mandei meu currículo e obriguei ele a fazer o mesmo. E insisti. Todo mundo sabe o que significa a frase ''eu insisti''....
Bom, aquele dia mandamos os bichinhos e ficamos no aguardo. Dia seguinte pisca a janelinha do msn, Dom no msn: ''Vou te matar, guria''. Motivo? Contarei com minhas palavras:
Como todo bom assessor, Dom foi com seu chefe em vários veículos para divulgar uma pauta. Chegando no veículo que havia enviado o currículo, por sinal, seu pior pesadelo acontecia: enquanto seu chefe conversava com o pessoal da redação, outra parte ia lendo alto os currículos e comentando. Dom desesperou-se, o que ele faria agora? A qualquer momento leriam seu nome, seu chefe ouviria e adeus emprego atual. Sem nada, com um apartamento sujo, e possíveis bichos de estimação para sustentar.
Na hora ele quis matar sua amiga desvairada que tanto incomodou pra ele mandar. Enquanto ele disfarçava e tentava falar mais alto que os nomes lidos dos interessados à vaga ele só pensava naquele maldito conselho: ''manda teu currículo, guri!''. E cada vez ele suava, olhava para os lados mais e ficava mais tenso: ''Fulano de tal, peguem o currículo''. Imagino a cara dele, que já não é de muitos amigos, misturada a uma agonia aflita, juntamente com um arrependimento. Pensando em todos as maldades que já comenteu na terra, e ele até que não é uma pessoa má...Cada currículo que passava era um alivio, mas a frustração da dúvida do próximo nome o deixava com palpitações e arrepios.
Caros, obviamente a sorte do Dom é maior que a simpatia dele, o nome dele não foi mencionado, e ele continua no emprego dele. Mas não é tão grande assim, porque não ligaram pra ele. E pra mim? Nem à merda me mandaram. Mas continuem tentando, aconselhavam as raspadinhas.

P.s.:Algumas frases e ações foram modificadas para dar  mais emoção. (antes de ser jornalista, sou escritora, não esqueçam.)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um ode à Lispector.

Não sou fresca, longe de mim. Sou mimada, mas fresca não. Como qualquer coisa, evito peixe...mas enfim, tenho verdadeiro PÂNICO de barata. Até hoje chamo alguém pra matar. Meu pai era o que sempre sofria, e até hoje sofre, não vou mentir (sou mimada, mentirosa NUNCA). Às vezes via uma barata nos fundos de casa, às duas da manhã, ia no quarto dele, com a voz baixa e trêmula de pavor: ''paiiiii....''- ''o quê???''- ''tem uma barataaaaa nos fundosss'' ( e agora sim, caindo no choro), -''pô, guria, pensei que era ladrão''. E lá ia meu bom pai matar na maior boa vontade. OK, não era boa vontade, e ele ia me xingando: ''que coisa ridícula, deste tamanho não saber matar barata''. ''-pai, não é  'não saber', apenas não nasci pra matar barata.'' Claro, todo mundo tem um dom e o deu definitivamente NÃO É matar baratas!!!
O que me preocupa, profundamente, é a porcentagem de baratas destinada à cada pessoa . Todo mundo diz que existem não sei quantas mil baratas pra cada um...e aí vem minha dúvida terrível: precisarei eu matar para estar exterminando com minha parte, ou isso entra na cota de outra pessoa?? Se eu pensar muito nisso, não durmo mais.
Na verdade, meus amigos, tive a desagradável oportunidade (primeira vez que associo essa palavra a algo ruim) de interagir com essas criaturas asquerosas inúmeras vezes na vida. Até na rua elas me perseguem, juro por Deus, isso é quando divirto as pessoas gratuitamente. Estou indo bem feliz, com meu mp4 (a era do walkman já acabou), ai de repente elas SURGEM, do nada. Aí cabe a querida aqui dar pulos, gritinhos (sim, porque o surto começa com a enorme vontade de fazer fiasco, depois eu me controlo e seguro..) pulinhos pra fugir, e continuar normal e sempre acompanhado ''aiii, que nojoooooo!!'', porque se eu falar o nome parece mais nojento ainda.
A vez que Deus me testou, ahhhh se ele me testou: eu estava sozinha em casa, à noite.. (assim que começam as histórias de terror) quando vejo... uma barata, média, andando na parede do meu quarto. E santoagostinhoooo, não tinha a quem recorrer!!!! Me senti a própria G. H., da Clarice Lispector, mas é óbvio que não engoli a bicha pra acabar o medo. Precisava matar, e foi o que fiz. Estava cansada, com medo, sozinha, mas fui até a lavanderia e peguei ele: o inseticida. Me enchi de coragem num suspiro, só que era preciso olhar pra aquele ser nojento com patinhas peludas para apertar o spray. E na hora, meus amigos, penso nas piores coisas que podem acontecer: ela pode ficar gigante e me beijar, pode pular em cima de mim, me dar um golpe de karaté, pode vir na minha cara, na minha boca, aí teria que jogar fora meus lábios. blerghhh!!! Mas eu fiz. Matei uma barata. Palmas, obrigada.
Tem uma vez que me envergonha, admito, fui uma completa idiota. Estava cozinhando, coloquei a cebola no fogo pra fazer o molho e desci até a garagem, onde ficam as bebidas que não são levadas pra cima. Meu pai estava tomando banho, e eu fui ali rapidinho pra pegar uma coca. Rapidinho??? I wish! Abri a porta, peguei o refri e quando ia saindo: lá estava ela, eu juro que me olhava, com aquele casco nojento!! Tentei gritar, meu pai não me ouvia, o chuveiro ligado e ele cantarolava. E eu pensava: ''pulo? mato? fujo? não tinha pra onde ir, no meio do caminho tinha uma barata (preferia a pedra..) massss, não passei, fiquei ali, em cima do banco, esperando a casa queimar, os bombeiros me acharem, ela sair dali. Ela não saia, bem no meio da porta estava em posição de ataque. Só me restou me refugiar em cima do banquinho e gritar por socorro para meu pai, (ainda bem que não era minha vó, se não a cebola ia queimar, a casa, ela, eu e a barata. (ia ser bem feito, pior que elas sobreviveram ao big bang...)). Meu pai ouviu, graças ao bom Deus, foi lá em baixo, me xingando, olhou pra ela, e pra me humilhar cutucou com o chinelo: ''Esta barata tá SECA de tão morta''. LAMENTÁVEL, meus amigos.
Eu tenho isso e não é frescura. Mais que odeio baratas, eu abomino baratas, sei lá o que sinto, algum sentimento que não tem nome de tão ruim. E não debochem de quem sofre essa mesma fobia. É uma doença, ok? E o tratamento é ficar longe delas, e conseguir alguma alma caridosa que SEMPRE as mate. O que me preocupa é se isso entra naquela porcentagem de baratas destinada a cada um. Assim como G.H., essa dúvida me deixa inquieta.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Coldplay no Brasil: Viva!! (la vida)


Confirmadíssima a vinda da banda inglesa ao Brasil para duas apresentações no início de 2010. A trupe de Chris Martin volta ao Brasil para a divulgação do álbum ''Viva la vida'' depois de três anos e realizará shows somente no Rio de Janeiro (28 de fevereiro, na Praça da Apoteose), e em São Paulo (2 de março, no estádio do Morumbi).

Quem quiser conferir a turnê é bom ficar atento para os dias de compras dos ingressos: Dia 7 de novembro, pelo site da Ticket Master, e a partir das 9h pelo Call Center (4004-2060). Os clientes dos cartões Citibank, Credicard e Diners tem direito a pré-venda exclusiva de 31 de outubro a 6 de novembro. O valor não foi informado, mas na última passagem da banda por aqui, os tíquetes custavam entre R$ 150 e R$ 400.

Além das novas músicas de ''Viva la vida'', sucessos dos discos ''Parachutes'', ''A rush of blood to the head'' e ''X&Y'' estão no repertório. A abertura do show é por conta da cantora Bat For Lashes.

Mais informações no site: http://www.showcoldplay.com.br/

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Imagem da semana:Pra quem acha que só basta fazer sua parte.


Esse registro foi feito após o combate ao incêndio que devastou a Austrália.

"Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

''All you need is love''. Love was all they needed...


A Yoko é uma vaca. Isso é consenso entre uns 98,02% dos fãs dos The Beatles. Concordo plenamente com essa constatação, e também faço parte do grupo que aposta nas bruxarias que aquele corpo sem vida fez pro nosso querido perdido Lennon. Mas não foi ela a única culpa do fim dos sonhos dos garotos de Liverpool (e do mundo todo).

O amor uniu o quarteto (mais precisamente começando com Paul McCartney e John Lennon, lá no Strawberry Fields (forever?), lamentando por Julia e Mary), e o mesmo amor destruiu eles. Na matéria da revista Rolling Stone deste mês esse assunto é trazido à tona de forma ampla e consegue mostrar que o próprio grupo foi responsável pela sua destruição. Claro que o poder exercido por Yoko (que queria ser 'um' beatle) sobre o perdido e depressivo Lennon ( ''and i love her'') contou muito para que isso acontecesse, mas o final também teve colaborações da intransigência de Paul, o inconformismo de não ser tão famoso, complexo de ''blackbird'' de George Harrison, ( o Ringo Starr não apitava muito, just ''let be''), a influência de empresários mau- caráteres, de ''Lucy in the Sky with Diamonds'' e outras drogas e por aí vai. Ao mesmo tempo que é bom ser reconhecido e amado, o sucesso é uma merda, meus amigos. Uma hora as pessoas esquecem quem eram, da onde vieram, pra onde estão indo, e o que importa e começam a se preocupar com quem ganha mais, quem está aparecendo demais e quem leva a melhor. E muitas ''a hard day's night'' vem pela frente.

Todo mundo gosta de desafios. Aliás vivemos pra isso, por isso nunca estamos satisfeitos. O que temos não nos basta. Fato. E não refiro-me apenas ao aspecto financeiro, afinal ''can't buy me love'', mas em todas as áreas. No ápice do sucesso dos menininhos eles pararam e pensaram: ''não tenho mais o que querer da vida. Já temos tudo''. De repente se eles não tivessem feito tanto sucesso assim não teriam acabado, mas não seriam os Beatles. O que desmitifica o ícone mundial, e até entristece, é pensar que em determinada hora os caras mais amados do mundo estavam gravando em estúdios diferentes porque não se suportavam mais, Paul até comenta que eles ''cantavam a paz, mas nao viviam isso''. Contraditório.

Foi bom enquanto durou. Se devemos ter raiva de alguém pelo fim dos beatles é deles mesmos, mas nunca conseguiríamos, o que eles nos deram foi maior que a tristeza em nos tirar. Os Beatles acabaram-se sozinhos: o amor acabou, o sonho também. Afinal, eram humanos. E fizeram muita gente feliz, foram felizes, mas como eles mesmos diziam: ''Happiness is a warm gun ''. Continuaram sendo amados, mesmo tendo feito essa baita sacanegem com seus fãs, porque no ''final o amor que recebemos é igual ao que fazemos.''

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Turnê dos Rolling Stones: ''Just my imagination'' ????


Para os adoradores de Jager e sua trupe uma ótima notícia: fontes não-oficiais afirmam que os Rolling Stones já estão arrumando as malas e os instrumentos para colocar o pé na estrada. As datas e os locais ainda não foram divulgados, nem mesmo a notícia confirmada. Mas quem ainda não teve a oportunidade de ver esses astros históricos de perto, ou quer conferir de novo, pode aguardar que, loguinho os vovôs do Rock estarão ''with no direction home, like a complete unknown''.
Vamor torcer para a turnê chegar,ao menos, na capital portenha!
Mais informações, grito!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

LUTO pela morte da vida


Nunca estamos preparados para as noíticas boas, quem dirá para as ruins. Mas as péssimas realmente nos pegam de total surpresa e não temos nem como, nem para onde fugir. Assim aconteceu comigo, em uma segunda feira, quando fiquei sabendo de um desastre que me deixou chocada: a morte de alguém que já foi muito especial em minha vida.

Sem saídas, sem rodeios: ele estava morto. Aquele ''meu gurizinho'', como eu costumava chamá-lo devido a diferença de idade no pouco tempo, mas muito bom, que passamos juntos. Obviamente começou no verão, e lá terminou também, mas com certeza foi um que ficará marcado em minha lembrança.
Nunca vi uma cara feia naquele rosto, sempre feliz, alegre, atencioso e pronto pra fazer qualquer coisa. Realmente ele era a vida viva. O contrário de qualquer forma do que aconteceu com ele na madrugada de sábado para domingo. Quando eu páro e penso vem logo um ''não pode ser verdade'', ''daqui a pouco alguém avisa que não tem nada a ver, foi um mal entendido''. E o pior é que os dias estão passando, e não avisaram ninguém, nem quem publicou a nota de falecimento, que a brincadeira não era pra ir tão longe.
De concreto não sei nada. Apenas que foi um acidente de carro, as condições que estava ou quem estava são irrelevantes. Agora está feito, levaram a vida vida, o sorriso e a alegria de viver do gurizinho. Ele era tão marcante, que apesar de fazer uns cinco anos que não nós falávamos, posso sentir agora mais ainda a sua ausência. Que triste.
Desejo de todo o coração que Deus dê muita força e fé para esta família, que apesar de ser muito unida, sofreu uma perda muito grande. Com certeza nunca vão superar de fato, mas conseguirão sobreviver após um tempo com a presença da triste ausência. Quantas piadas ele deixou? Quantos sorrisos? Ah, eu adorava aquele sorriso: abria e nunca mais parava de mostrar a felicidade. O sorriso era a descrição dele: simples, alegre e feliz.Agora a vida de muita gente ficou mais sem graça. Porque uma vida viva se foi.
Por isso peço a todos que reflitam um pouco antes de tomarem qualquer atitude que vá definir algo sem volta. Porque sem dúvida, ainda somos a raposinha do pequeno príncipe, e por sermos responsáveis pelo que cativamos devemos nos cuidar também. Cada um de nós tem sua parte e importância no mundo. Então nunca pensem que ''isso não vai acontecer comigo'', ''é só hoje'', '' eu cuido''. Porque se acontecer muita gente será atingida, e algumas pessoas de maneiras irreversíveis.
Peço desculpas pela total clichezisse do meu texto hoje, mas precisava desabafar minha tristeza, perplexidade e indignação. Realmente, meus amigos, a vida não deveria morrer. E Mathias, garoto, tu muito menos.




Texto dedicado a Mathias Nedel, 21 anos, morto na madrugada de sábado pra domingo, em um estúpido acidente de carro.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mas é o Fernandão, pô!!!


Havia chegado em casa após um divertido happy hour. Como de costume cheguei e liguei a internet: msn, orkut, twitter e tudo mais. Fiquei sabendo da forma mais brusca e banal que poderia: li os nicks, não queria crer, entrei num site de notícias e lá estava: a confirmação do meu medo perante os meus olhos. Chorei.

Todos que acompanham meu blog sabem da minha ''coloradisse'', e obviamente meu carinho especial pelo jogador Fernandão, aquele que nos deu o título mundial, aquele que possibilitou realizar um sonho de gerações, de milhares de pessoas, aquele que acreditou quando ninguém mais acreditava no poder do futebol colorado. Primeiro a triste notícia de sair do inter, há mais de um ano, mas 'era pra mehor', 'logo ele voltaria', assim acreditei. Agora a triste notícia de saber que ele vai vestir outra camiseta, e vai jogar contra o inter.

Ele publicou em seu blog oficial que o inter fechou as portas, que sua ida para o Goiás não foi por dinheiro. O inter publicou que estava em negociação e que o jogador optou por não voltar a Porto Alegre. Quem está falando a verdade? Nunca vamos saber. Mas eu quero e vou acreditar nas condições que analiso no momento: o inter tornou-se uma empresa de compra/venda de jogadores. Agora a unica preocupação é cada vez lotar e lotar o estádio e cada vez fazer mais e mais sócios.O Fernandão é um cara que sempre teve princípios e amor pela torcida colorada, tanto que foi um dos poucos que fez questão de sair daqui despedindo-se dos fãs, demonstrou uma real tristeza por deixar o inter. E prometeu voltar.

Não serei tão ingênua a ponto de crer que dinheiro não importa, mas também não é só isso que conta para algumas pessoas. O amor também faz as coisas valerem a pena, e o nosso capitão américa amava o inter. Me disseram pra não levar esse assunto tão a sério, era só um jogador. Mas é o Fernandão, pô!!!

Por mais que ele tenha optado em ir para o Goiás, o que não creio que seja verdade, devemos respeitá-lo. Se em algum momento ele chegou a cogitar isso é porque o nosso time, que há muitos jogos está apático, desorganizado e desnorteado em campo, não é mais o mesmo. Só peço aos torcedores que respeitem e não publiquem tantas ofensas no blog do craque. Ele foi e sempre será nosso ídolo, merece nosso carinho e respeito. Jogou no mundial, com lágrimas nos olhos, causadas pela cãibra, mostrou que a força da torcida que fazia o time ganhar.

Obrigada Fernandão! Por tudo que fizeste pelo inter, e peço que entenda que a revolta de alguns torcedores é apenas uma forma de expressar a tristeza de não tê-lo de volta em nosso time.
Sei que alguns vão achar o post de hoje uma total besteira. Um drama exagerado. Mas eu precisava escrever, meu coração dói. Era o Fernandão, pô!!! Ídolos são ídolos. Ressalto que apesar da tristeza, não perco a esperança de ver o nosso capitão no lugar que sempre foi e será dele: dentro da camisa 9.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Até os palhaços perderam a graça

Zapeando aqui, trocando de canal ali, desligando a tv acolá cheguei a conclusão: falta um escândalo, uma bomba, algo pra mexer a população. Sempre quando acontece um evento novo é um estouro, mexe com o cotidiano de todo mundo, só se ouve o mesmo assunto em igrejas, bares e asilos. O mundo vive a mesma sensação. Depois de uma semana satura e voltamos a mesmice habitual.

'Ouuuuuquei', sei que a gripe H1N1 está matando, que vendem remédios indiscriminadamente no Uruguai e, que, devido ao pânico generalizado todo mundo está usando máscaras até na hora de...bom, vocês sabem. Um remake de ensaios sobre a cegueira. Como eu queria que Saramago adaptasse sua obra para o caos de agora.

Bem, depois, em segundo lugar no top ''não se fala de outro assunto nas terras tupiniquins'' está o escândalo do Senado: atos secretos, cabides (closets, para ser mais exata) de empregos e a mesma hipocrisia de sempre, que pode ser chamada de falta de caráter também ''a crise não é minha, é do Senado'', tudo isso, claro, porque ele não deixa a vida profissional misturar-se com a social, só se for para lucrar trocos, empregos e benefícios. A nova piada do momento, em uma segunda- feira, na volta do recesso parlamentar: os senadores irão boicotar Sarney caso ele não renuncie até quarta. Claro, afinal de contas: tem que dividir os lucros.

Precisamos de notícias novas, programas novos, idéias novas. A crise econômica mundial ainda existe, mas agora com pouca força na mídia, já está desgastada pelas máscaras e atos secretos, o mesmo que aconteceu com a morte de Jacko.

O circo continua (no mesmo planalto central) de sempre: os (cidadãos) palhaços caem nas mesmas pegadinhas dos domadores de leões, hoje transformados em gatinhos raquíticos e asmáticos, que satisfazem-se com o teatro popular da novela das oito. Saudades das tragédias gregas, que pelo menos tinham suas dramatizações intensas. Nem o pão e circo de hoje consegue entreter o povo. E o palhaço? Se cansou,minha gente e foi ver tv em casa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Coragem, lutas e conquistas


Ontem a França estava em festa. Quer dizer, isso significa tumulto, pancadaria e protestos... O motivo? A ''comemoração'' da queda da bastilha, acontecida em 1978, quando cerca de 95% da população rebelou-se contra o ''restante, que tinha privilégios como cargos públicos e liberação de impostos (semelhanças com algo??). Claro que, como em toda revolução que se preze a francesa teve ideías e mentores por trás: a burguesia, esclarecida e com acesso à todas as formas de cultura liderou o movimento. E há quem diga que o estopim desse movimento tenha sido o aumento do preço do pão. É isso mesmo, o pão francês subiu e os caras não toleraram. Tmbém term a teoria que coloca a ''culpa'' da "fête de la Fédération"(A Festa da Federação) em cima de um jornalista (pra variar), Camille Desmoulins, que teria saído pela cidade divulgando que as tropas reais iam repreender violentamente a população, espalhando sangue por Paris, e isso foi o suficiente para instaurar o caos entre a população, que armou-se e foi até a bastilha (em busca de pólvora,dizem alguns),a prisão onde encontravam-se muitos daqueles que ''não concordavam'' com o absolutismo e conseguiam seguidores. Lá os guardas, dispararam contra a população o que resultou em muitas mortes, incluindo a do marquês de Launay, governador da Bastilha, que acabou tendo sua cabeça enfiada na ponta de uma lança. Os presos foram soltos, a bastilha incendiada e colocada abaixo, e o acontecimento representou um ato de liberdade do povo no mundo todo.
E se essa barbárie, que foi um marco para os franceses, principalmente no que diz respeito à cultura e consciência política, que ganhou novos horizontes devido às idéias iluministas, não tivesse existido? O que os franceses seriam hoje? Eles podem se dar ao direito da arrogância? Podem, porque mostraram que não se acomodam com idéias que vêm goela a abaixo e que são eles que mandam no país, pois somente com o dinheiro dos impostos, existe verba para as necessidades da população e o pagamento dos governantes.
Se nada fosse feito? Talvez os miseráveis ainda seriam quase toda a população, o povo não teria tanta cultura como hoje, haveria muita corrupção, e algum líder lunático estaria mandando dar brioches para acabar com a fome do povo. Trocando os brichoes por tapiocas, recordo de uma situação semelhante, e nos dias atuais.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Incentivo à mediocridade: a gente vê por aqui

Demorei para digerir o assunto, mas agora me manifesto: a polêmica decisão do STF em acabar com o diploma para o exercício do jornalismo. Reconheço que talento não precisa de faculdade, mas a gente nunca deixa de aprender, e, aprimorar-se é preciso. É preciso assistir aulas, saber a teoria da prática, ouvir conselhos de pessoas que estão no mercado há tempos e fazer contatos. Isso é faculdade.
Muito jornalista de sucesso não tem diploma, ok. Mas ele fez por merecer, aprendeu, mostrou que era capaz de ser um jornalista por merecimento, e sendo uma exceção à regra, juntou-se ao grupo. Outra coisa é chutar o balde, colocar o aprendizado acadêmico na vala comum, como de qualquer outra profissão que não exija conhecimentos específicos. Isso é desrespeitar a classe. Desrespeitar a profissão, e acima de tudo, incentivar o culto à ignorância.
Crescemos ouvindo que só seremos alguém se estudarmos. Fizemos vestibular, ralamos na faculdade, pagamos cadeiras que são caça- níqueis (e algumas são mesmo), mas são quatro anos de preparo, de aprendizado, de estágio. Isso que queremos: reconhecimento por termos lutado por uma profissão.
Quando escolhi o jornalismo eu queria mudar o mundo, mas agora o que acontece é cada vez mais a comercialização de matérias, o jornalismo virou publicidade. Se antes algumas matérias eram ''veladamente'' vendidas, agora está escancarado: todo mundo pode vender notícia. Um exemplo das consequências da decisão é de um colega meu, que mandou uma matéria para um veículo, e teve como resposta mais ou menos essas palavras: a obrigatoriedade do diploma caiu, o jornalista responsável foi demitido e agora só fazemos matérias com contrato comercial. Durma com um barulho desses. Se diploma não é mais obrigatório, quero meu dinheiro de volta e os anos que investi nessa profissão, incluindo os quatro anos que frequentei a faculdade. Se antes uma ovelha conseguia pular a cerca, agora qualquer uma passa, porque a porteira está aberta.
O bom e velho jornalismo morreu, e meus sonhos de ajudar o mundo com uma profissão tão poética morrem um pouquinho a cada dia. Obrigada STJ, obrigada Gilmar Mendes, obrigada a este país que cada vez mais cultua a falta de cultura e estudos. Realmente, cada povo tem o governo que merece. E aos jornalistas acomodados com a decisão, só resta a constatação de que eles realmente não merecem algo que não valorizam. Para esses um conselho: virem presidentes e ajudem a piorar o país.

domingo, 28 de junho de 2009

Mais um ídolo vira lenda

Ainda é difícil de acreditar. Impressionante como a morte de alguém que nem conhecemos pode abalar o mundo todo.
Michael Jackson, o menino pobre de indiana, que carregou toda a família nas costas, incluindo o pai autoritário e grande responsável por suas frustrações o resto da vida, nos deixou. Deixou milhares de fãs, pessoas que importavam-se com sua saúde, seu legado musical, e principalmente sua felicidade. Micko revolucionou a música pop, e ao lado de Madonna, ditaram moda, ritmos e novas tendências para as gerações dos anos 80 em diante. Ele foi embora de repente: sem avisar, sem despedir-se, sem ao menos declarar ao mundo que algum dia ele foi feliz.
A nova tentativa de livrar-se das dívidas fez o cantor (e grande dançarino) voltar aos palcos. Tomava doses cavalares de analgésicos devido às dores causadas por sua frágil saúde. Morreu tentando resgatar o bom e velho Michael: aquele de Thriller, que levitava no chão, remexiam-se com muita graça e desenvoltura. E os fãs agora??????? Não se conquista a admiração das pessoas para ir embora. E as pessoas que compraram o ingresso e esperavam ansiosas pelo show???? E quem já tinha se planejado para um dos momentos mais emocionantes de sua vida??? Pois é, infelizmente nenhuma dessas perguntas serão respondidas.
O mais triste é saber que durante o tempo que esteve vivo muita gente só soube explorá-lo. Invadiam sua vida, queriam mostrar sua fragilidade física, emocional. Denúncias, processos, todos queriam sua parte da bolada que o integrante do Jackson five conquistou sozinho. Às custas de sua infância e adolescência roubadas. Às custas de sua mente perturbada, sua inocência quase infantil, seus traumas que o impediam de gostar de si mesmo. O pior ainda é saber que quando ele estava escondido, tentando superar os limites de seu corpo, ensaiando para os shows que faria para saldar suas dívidas, ninguém deve ter dito pra ele o quanto ele foi importante, que apesar de parecer ter fracassado, ele era um vencedor. Um vencedor perdido, sim, mas um vencedor. E essas pessoas que lucravam com sua vida, lucrarão mais ainda com sua morte.
Agora o mundo todo chora sua morte, a saudade que ele vai deixar, como pessoa, pois astro ele não era fazia tempo. O bom e velho Michael que dançava e encantava já havia ido embora faz tempo, ele saiu dos palcos junto com as denúncias de abuso sexual, o que, se existiram, não foram feitas com esse propósito. Não por aquele menino atormentado.
O menino de ''abc'' nunca cresceu, buscava em outras crianças sua infância, para poder pedir desculpas a ele mesmo tudo que não pode ter vivido, como todos. Ele abdicou da vida para ser uma estrela e agora entra para o hall das maiores lendas do mundo, ao lado de John Lennon, Elvis Presley, Marilyn Monroe e todos os ídolos que fizeram o mundo feliz, menos eles mesmos.
Ídolos não deveriam morrer, mas se não morressem não virariam lendas...

Texto dedicado para minha amiga Re Peppl, grande fanática admiradora do Rei do pop.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sábado: dia mundial da esperança

Fala-se sobre a miséria, guerras civis, exploração sexual, mas pouco se sabe sobre a situação dos refugiados, que é causada exatamente devido a esses problemas. E as pessoas que passam por isso não são tão poucas quanto a frequência que o assunto é trazido à tona.
Imagine você tendo que largar sua vida agora. Exatamente isso, largar tudo: casa, trabalho, carro, tudo que demorou pra conquistar. E não é mudar-se para outro lugar, vender a casa, investir o dinheiro. É abandonar. Abandonar tudo, muitas vezes sair apenas com a roupa do corpo e conseguir levar a família junto. Tudo isso para manter-se vivo.
Terrível imaginar-se em uma situação assim,não é? Mas em 2007, cerca de 14 milhões de pessoas estavam vivendo ''fugidas'' de sua pátria, sob o acompanhamento do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), sendo os principais grupos étnicos nessa situação afegãos (2,1 milhões) e iraquianos (1,5 milhão de pessoas), que deixam suas casas diariamente. O país que mais acolheu gente, por incrível que pareça, foi o Paquistão, destino de quase um milhão de pessoas em 2006.
Muitas vezes os refugiados vão para outro país e não têm o que fazer, mas há leis e direitos que os protegem. Também por não possuirem uma pátria a qual possam recorrer, estão vulneráveis a toda e qualquer situação de risco, dependendo apenas de si.
Por isso neste sábado, dia 20 de junho, em todo o mundo será celebrado o dia mundial dos refugiados. Pessoas que não podem contar com seu governo, mas dependem da solidariedade que ainda resta no mundo. Você pode estar se perguntando: ''o que eu tenho a ver com isso???'' Muita coisa, sendo um contribuinte e um ser humano. Tudo bem que isso é coisa da ONU, que está cada vez mais fraca e omissa, mas é uma tentativa de mudar algo, por menor que seja. Você pode ajudar doando dinheiro para entidades que exercem esse trabalho. Pode ajudar fazendo esse trabalho. Ou apenas por você se interessar e saber que isso acontece e que nosso país pode e deve dar assistência a quem perdeu sua identidade, já é algo. Afinal, nos dias de hoje, a solidariedade ainda é algo que faz a única diferença no mundo.

Mais informações: http://www.acnur.org.br/

terça-feira, 9 de junho de 2009

Marilyn Monroe: eterna diva.


Uma homenagem, a Marilyn, pelos 83 anos, que completaria no dia primeiro de junho.

''Happy birthday to you,
Happy birthday to you,
Happy birthday Miss Monroe,
Happy birthday to you''.



segunda-feira, 1 de junho de 2009

A bestalização da banalização


Quem tem qualquer contato com a mídia, já sabe o assunto do momento: os casamentos dos jogadores com as atrizes, claro que por amor e para sempre. E agora o novo prato pros urubus de plantao é o acidente da empresa Air France. Não se fala noutro assunto.
Já imagino as próximas capas de ''Veja''s, '''Isto é''s e Cia... : ''de quem é a culpa'', ''perícia será feita para descobrir o culpado'', ''a dor das famílias'', ''saiba o que uma das vítimas comeu antes de morrer'', ''fotos do último final de semana de um passageiro'', ''piloto ia pedir noiva em casamento''. Estou farta desse circo.
Ok, um acidente aconteceu. Ok, pessoas morreram. Mas e daí? Pessoas morrem todos os dias, em qualquer lugar do mundo. Quero ver baterem na tecla do deputado que bebeu todas e matou um cidadão que pagava impostos. Quero ver uma capa mostrando o drama de famílias inteiras que catam lixo da manhã à noite para ter o que comer. Quero ver provarem que o analfabetismo é parte do passado, sendo que tive que ler o rótulo de um produto para uma menina no supermercado. Quero ver eles dizerem que a vida no nordeste melhorou de uns anos pra cá, sendo que um senhor está sempre na sinaleira de Boa Viagem, tentando andar afim de conseguir sobreviver com os trocos que ganha de quem ainda abre a janela e enxerga a realidade que está ali do seu lado, todos os dias.
Se nossos orgãos de comunicação prestassem um pouquinho de serviço à comunidade tratariam mais dos assuntos que podem ser mudados, de pessoas que podem ser ajudadas. Não apenas mostrar uma tragédia que poderia acontecer em qualquer lugar do mundo com o único intuito de explorar a dor dos familiares, ganhando ibope com detalhes sórdidos.
Concordo que a mídia dá o que o povo pede, mas muitas vezes enfiam goela abaixo. Sobre os casamentos dos jogadores com as atrizes, nem entrarei no fútil comentário. O medo generalizado que algumas pessoas têm é o de, daqui a pouco começarem a achar tudo normal, como quase todos já acham. E pensar que muita gente morreu lutando contra a censura nos tempos de ditadura, para tentar mostrar ao povo os verdadeiros acontecimentos, e com o que eles deveriam realmente se importar(e cobrar).

domingo, 24 de maio de 2009

Se existir Lúcifer, Madonna conquista.

Acharam que eu tinha esquecido da Mad???? Demorei pra escrever sobre ela, mas cá estamos para falar novamente da diva pop.
Recentemente acabei o livro sobre a biografia de Madonna, escrito por Lucy O'Brien. A bíblia, com mais de quatroscentas páginas conta (quase) tudo sobre sua vida. Verdades ou mentiras, essa mulher é realmente polêmica. E surpreendente.
Confesso que a mãe de Lola é descrita como uma vaca muitas vezes, dá até pra ficar com raiva em certos momentos, mas o que a caipira de Michigan enfrentou para dominar o mundo, não está no mapa. De dormir em caixas de leite, tentar a vida sozinha na cidade grande, sofrer abuso sexual, fazer aborto e ouvir muitos ''não''s, ''não''s e ''não''s, a perseverança da coroa fez ela chegar onde chegou.
Em situações onde muita gente voltaria pra casa, se conformaria com uma vida mediana e abandonaria seus sonhos ( e o dela era simplesmente o de dominar o mundo, como ''Pink e o cérebro''), a ex Ritchie levantou a cabeça, não olhou pra trás e seguiu em frente. Acontecesse o que fosse, nada nem ninguém teve o direito e acabar com seus sonhos.
Muita gente diz que a morte precoce de sua mãe foi a força motor para agarrar-se a toda e qualquer oportunidade de fazer-se ser alguém na vida. Outros dizem que ela não passa de uma vagabunda manipuladora extremamente mercenária. Mas ela sempre foi sua seguidora fiel e por birra conquistou tudo aquilo que o mundo dizia que ela não seria capaz, incluindo ele próprio. Se todos tivessem metade de sua força de vontade, o mundo seria outro.
Agora, a nova polêmica é o seu relacionamento com o modelo carioca, de 22 aninhos, Jesus. Não me surpreende que só houve o interesse dela devido ao simbolismo do nome dos dois. Se vai durar e até quando, ninguém sabe, afinal a antiga material girl sempre procura atingir o impossível. De qualquer forma ponto pra ela, afinal nada é impossível para a Madonna, muito menos o menino Jesus.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Caros amigos, realmente, o fim do mundo está próximo.

Só tenho uma coisa a dizer, o calendário Maia tem toda a razão, em 2012 o mundo vai acabar. Meus amigos,como as coisas vão, arrisco a dizer que até antes daremos adeus à terra. Prova disso????

''Olha só que legal: a foto acima registra uma cena dos bastidores do show do Oasis neste domingo em Curitiba, na Arena Expotrade. Clicada pela artista plástica Denise Gadelha, namorada do Beto Bruno, a imagem registra um papo do vocalista da Cachorro Grande, que abriu a noite para a banda inglesa, com o cantor Liam Gallagher.
E o que o Liam estava dizendo para o Beto, hein? Segundo Denise, isto aqui:
- Vocês são uma puta banda! Vocês são como The Rolling Stones!''

Rolling Stones?????????????O que?????Espero que tenha saído apenas no clicrbs. Imagina essa notícia correndo pelos EUA??? Já haveria grupos planejando um suicídio coletivo, após essa blasfêmia.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

(Só) Freud explica (???)


Conversava com uma amiga, que ainda não foi contaminada pelo mal do século: terapias, sobre fazer a mesma. Chegamos a terrível conclusão que quem começa nunca mais pode largar. Essa dependência ao divã é mais ou menos como entrar para a vida de crimes: você nunca sairá vivo dela. Ou seja, as pessoas chegam no consultório e cada vez vão ficando mais e mais preocupadas com seus problemas e defeitos.
Não bastassem as dificuldades que tinham na hora de marcar a consulta, descobrem que antes de tudo elas próprias são o grande problema. Aí, começa a guerra para mudar-se, mudar as atitudes, tomar florais, calmantes, antidepressivos, e o pior: com toda a tentiva de solucionar sua vida, as pessoas acabam perdendo a própria essência. Elas entram para aprender a lidar com barreiras e se ''auto conhecerem'' e cada vez a bola de neve fica maior ainda. Quando se dão conta, o problema já passou de uma simples neurose, crise de tpm, ou um pequeno acesso de loucura, para o terrível diagnóstico de um trauma vivido aos dois anos, provavelmente a hipótese freudiana: culpa da mãe.
Não quero defender a loucura desatada e alienada, pode ser bom fazer terapia, claro, mas o que anda acontecendo é que o profissional está quase sendo tratado como um guru. Mais ou menos assim: os pós modernos voltam a Grécia antiga, no oráculo de delfos e vão até o templo pedir conselhos aos Deuses. Já imagino daqui um tempo, eu ligo para uma amiga, convidando-a para um cinema e ouço:''já te ligo, vou ver com meu psicológo se ele acha que devo ir''.
Sinais da total dependência estabelecida: quando o terapeuta já é citado em conversas, como se fosse um amigo ou alguém íntimo da pessoa. Da mãe ou do namorado a pessoa não fala, mas do que o psicólogo disse sobre este ou aquele assunto é quase a todo momento. O que mais impressiona são as frases que já ouço tão frequentemente: ''preciso falar com meu psicólogo sobre isso''. Ou seja, ao invés das idas ao consultório serem vista apenas como mais uma forma de ajudar nas adversidades da vida, ela passa a ser uma consulta de certo ou errado, algo feito para remodelar suas maneiras e manias.
Com todo o respeito, pra mim toda essa baboseira de vínculo psicológico é falta do que fazer. Isso sem mencionar o que mais me irrita: o modo insistente como as pessoas tentam se moldar e mudar. No final elas perdem seu verdadeiro eu, fecham-se para o mudno ou tornam-se algo que nunca foram. Isso é triste. Já diria o grande filósofo Friedrich Nietzsche: "só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos."
Quando estou com problemas mesmo, minha maior terapia é sentar numa mesa de bar com um amigos e desabafar, e o melhor, além de ser alguém que me conhece há anos, saberá se estou mentindo ou inventando situações, o que muitas vezes pode não acontece com o profissional.
Nas frequentes decepções amorosas, um amigo será claro e objetivo. O médico falará da forma mais fria e pensada possível: ''tens que avaliar se a possibilidade de continuar com ele vai lhe trazer conforto emocional e que possivelmente não haverá mudanças, mas isso tem que ser trabalhado em ti'', já nosso camaradinha diz: ''deixa de ser idiota e larga esse traste logo que é um atraso na tua vida''. Isso, amigos é a verdadeira terapia.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Bukowski: O velho safado

Pena que morreu. Bêbado, louco, um traste. Porém, realista. Fazia parte do seleto grupo das pessoas verdadeiras, que não precisam mentir ou fingir ser, quem não são. Ou pior: fingir não ter problemas ou cometer erros.


'' Você pode não acreditar nisto, mas há as pessoas que passam pela vida com muito pouca fricção de angústia. Eles se vestem bem, dormem bem. Eles estão contentes com a família deles, com a vida. Eles são imperturbáveis e freqüentemente se sentem muito bem.
E quando morrem é uma morte fácil, normalmente durante o sono. Você pode não acreditar nisto, mas tais pessoas existem,mas eu não sou nenhum deles, oh não, eu não sou nenhum deles. Não estou nem mesmo próximo para ser um deles.
Mas eles estão lá ...e eu estou aqui."

Charles Bukowski
(1920/1994)

terça-feira, 14 de abril de 2009

É tudo culpa da Disney



Papo vai, papo vem: ''Tudo culpa da Disney, Carol'', disse minha amiga, que está à sudeste do país, enquanto falávamos na obrigação imposta pela sociedade de casar, ter filhos e achar o príncipe, lindo, em seu cavalo branco, nos tirar da torre, onde fomos colocadas pela bruxa má.

Piores eram aquelas histórias que a donzela estava quase sendo morta pelo vilão, e, no último segundo, seu amor chegava, triunfante, e...blum. Matava o cara que queria lhe fazer mal, sem o menor remorso (nem cadeia), e a pegava nos braços. Ohhhh, muy lindo! Mundo real: Se formos esperar pelo príncipe, morreremos esmagadas pelo trem, amarradas no trilho, quiçá seu cavalo branco dará às caras.

Os desenhos ensinavam que as mulheres eram bem-comportadas, não falavam palavrão, bebiam, fumavam, gostavam de futebol e, muito menos jogavam sinuca. Ao ponto que crescíamos, iamos ganhando os piores hábitos e mais distância do castelo de princesa.

O que falar dos danos causados pelos amores que iam além dos limites do corpo, como os super heróis? Esses,sim... responsáveis por construir todo o ''imaginário ilusório'' (redundância proposital)do homem perfeito: carinhoso, atencioso, lindo, fiel e ainda voa??????? Culpa da Disney, já diria Sra. Meira. Concordo e não abro mão. E ainda coloco mais culpados no cartório: o cinema continuou alimentando os delírios mentais e sentimentais das adolescentes. Sim, quem acompanhava o desenvolvimento da sétima arte já reservava os lugares nos divãs: ''Você precisa saber aceitar que nada é perfeito, não existe homem perfeito, nem vida perfeita, muito menos família perfeita''.

Como não existe nada perfeito????? E a cinderela?A bela adormecida? A lista daqueles infindáveis filmes que todos viveram felizes para sempre? E estava escrito isso, poucos segundos antes do ''The End'', ou de alguma moral sobre o desenho.

Hoje, já sabemos que se trouxessemos os contos para a vida real teríamos o seguinte: Alladin seria um cara bem pão duro, a fera ficará pior ainda quando tiver intimidade, e vai transformar a Bela em uma neurótica incorrigível. O príncipe não vai perder tempo procurando a dona do sapato, vai ver se o calçado entra no pé de outra, que estiver mais perto, nem que o sapatinho fique apertado, a pobre Cinderela baila, vai passar o resto da vida limpando a casa de sua madrasta, com sorte acaba com o porteiro do baile. A branca de neve vai dormir eternamente se depender da procura de seu amado: reze para um anão qualquer lhe tirar do coma. A pequena sereia? coitada, morrerá no mar da amargura, ou casará com um peixe- palhaço, bem galinha. Isso sem falar da rapunzel, que permanecerá na torre, mas dará um jeito de conseguir internet e alcóol, para não morrer de tédio.


É... malditodo Sr. Walt Disney, com certeza. Depois dos cinéfilos malucos que viviam na total realidade que precisaram criar mentiras homéricas para iludir milhões de criancinhas...Ilusão por ilusão ainda prefiro os filmes sem pé nem cabeça, semelhantes a nossas vidas. Sr. Disney deveria ter assistido ''Geração Prozac'' (Prozac Nation) pra ver que a vida não é conto de fadas.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Falta de sorte é fichinha...


Situações constrangedoras. Todo mundo já passou, ou ainda vai passar, em alguma hora da vida. Claro que pessoas mais desastradas, tem essa probabilidade aumentada em 100 %, pode apostar. Afinal, elas que pisam em poças d' água, levam toalhas de mesa quando levantam para ir ao banheiro, derrubam copos de cerveja nas festas e por ai vai.

Já passei por mais de duas situações dessas em uma mesma noite, imaginem quantas já não foram durante esses vinte e cinco anos. Primeiro estava dançando, quando levanto a perna, à la ''dirty dancy'', meu sapato voa na testa do meu amigo, menos mal. Poucos minutos depois, subindo a escada, de degraus vazados, aliás esses detalhes sempre acompanham os desastrados, no último bendito espacinho o mesmo sapato cai, lá em baixo. A mesma vítima foi buscar pra mim.

Podemos culpar o maldito sapato, ok. Mas e as gafes dos comentários? Desses que não sabemos onde enfiar nossa enorme lingua? Como parabenizar a mãe errada em frente á uma mesa cheia de pessoas, pela gravidez? E perguntar pelo namorado, sem saber que o mesmo já bailou, na frente do atual? E conhecer aqueles recém nascidos com cara de joelho e cara de velha? ''que simpático'', sem conseguir esconder a expressão de susto. Pior ainda é descascar o ex-namorado da amiga e descobrir que agora é o futuro marido. E aqueles nomes difíceis, que perguntamos umas cinco vezes, na tentativa de entender, e, sem adiantar chamá-la de ''namnama'', em um tom de voz baixo. Nessa categoria de nomes tem a constrangedoríssima situação de apresentar duas pessoas, uma a qual não lembramos o nome. Passemos por mal- educados e não apresentemos nenhuma. Melhor que admitir a irrelevância da esquecida.

E os tombos? Esses são, com certeza, os mais engraçados, e menos constrangedores. Já cai sozinha na rua, sim, não teve nenhuma pedrinha pra poder culpar, estava andando e pum, cai, de maduro, os joelhos, claro ralaram-se na queda. Piores são aqueles tombos que levamos quando vamos nos exibir: andando de bicicleta, na maior pose, uma quebradinha sexy no pescoço, para alongá-lo, nisso a criatura consegue perder o controle e ir direto pra cima de um banco. Poderia ter sido apenas pro lado, derrapado, but nooooooooo, vamos cair em cima do banco, deixar as canelas roxas e voar pro lado do parque.

Nessas situações, em que nos somos os únicos expostos, a soluçao é rir, fica menos engraçado para os apreciadores da desgraça alheia. O que não é nada engraçado quando estamos em apuros, como fugindo de uma barata em plena rua, e algum homem acha engraçadíssimo. Tenham sensibilidade. Tomara que tropecem em viagras gigantes em alguma avenida movimentadissima.

Algumas gafes são por causa da nossa atenção, outras por culpa de terceiros (ou segundos?), mas têm coisas que são pura falta de sorte mesmo. E chama-se falta de sorte, aquela palavrinha que começa com ''z'' não pode ser dita, porque, segundo as más linguas, chama,ne...e imagina só se isso acontecesse pra quem já não conta com muita destreza nas tarefas diárias.

sábado, 4 de abril de 2009

Paixão também se herda


Meus amigos gremistas que me perdoem, mas desta vez escrevo aos colorados, para compartilhar minha alegria com o centenário.
Hoje meu time está de aniversário. Me lembro desde pequena, meu pai me chamando para ver os jogos com ele. Me xingando quando não podia o acompanhar na poltrona, com o chimarrão e as pipocas, até hoje ele fica bravo quando eu saio de casa ou durmo antes de acabar a partida. A decepção era certa quando eu confessava que perdi um jogo. E as perguntas sobre os namorados, se ''esse é colorado?''... e a resposta sempre foi o sonoro ''não'', coitado. Mas ele entende que todos têm diferenças e ninguem é perfeito (brincadeirinha).
Nunca vou me esquecer daquele domingo, o dia que conquistamos o mundo: eu pulava, que nem louca, abraçada no meu pai, na sala, enquanto via uma tímida lagrima de alegria caindo de seu rosto, a emoção indescritível quando saímos às ruas, que pareciam ter tomado um banho de tinta vermelha, tingidas de alegrias e arranjadas ao som do hino colorado.
Não me esquecerei das implicâncias com os amigos gremistas, vindas de ambos os lados, e comemorações com os torcedores do mesmo time, por causa de um jogo, claro que tudo sempre acabava se resolvendo. Nos torpedos por celular comemorando ou tirando sarro de alguém.
A emoção de entrar no estádio, participar da massa colorada, sentir a energia indescritível da torcida, ver goleadas inéditas, que farão parte da história do inter, me fazendo sentir parte de tudo isso. A tristeza, a angústia, as unhas roídas, que tanto custavam a crescer, a força para segurar o xixi enquanto não acabava o primeiro tempo, a emoção de ver o impossível, os gritos de raiva, os de comemoração, os xingamentos, as lágrimas, a alegria. TUDO.
Com certeza essas recordações vão ficar para sempre em minha memória, quando envelhecer e lembrar da minha juventude elas estarão ali, guardadinhas na ala das coisas boas. O colorado me proporcionou tudo isso. Agradeço ao inter por essa paixão única e permanente, e ao meu pai, por ser colorado e me deixar isso de herança.
Parabéns, torcedores. E parabéns ao meu inter, que completa 100 anos no mês do meu aniversário. Como eu, do signo de áries, movido a paixão e emoção.
Obrigada inter, e obrigada ao meu pai.
''Eu nunca me esquecerei dos dias que passei contigo inter. Colorado é coração, trago amor e paixão. Pra sempre, inter!''

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A paixão (nacional) regional


A maior paixão da nação brasileira, é com certeza, ver a bola rolando no gramado. Isso está acima daquela que dedicam às bundas abundantes das mulatas, que passeiam em modestos biquinis. Aliás, os brasileiros são capazes de deixar tais bundas de lado para verem um bando de marmanjos suados correrem atrás de uma bola.


É um despauteiro deixar tudo por causa de um jogo de futebol, concordo. Mas depende do jogo. Também é um absurdo uma pessoa que mal sabe escrever o nome ganhar milhões por saber dominar e mandar uma bola pra rede. Concordo, também em parte. Essa profissão é motivo para muitos meninos, que dividem barracos com mais meia duzias de irmãos, que não têm o que comer, sonharem como uma vida melhor. O futebol é responsável também por manter a esperança de uma vida melhor, para tantos outros garotos, que tiveram a mesma origem humilde.

A maioria do povo brasileiro é folgada, mal educada e quer sempre tirar proveito em tudo. O fato de termos um presidente que não sabe nem falar português corretamente, e não incentivar de nenhum modo a cultura, é o retrato do nosso país. Por outro lado esse fato também mostra que essa é a terra onde tudo pode acontecer. Não que isso seja bom, mas é um ponto contra o suicídio.

O que indigna muitas pessoas é o fato de que muita gente batalha, percorre um extenso caminho de estudos, em busca de aperfeiçoamentos culturais e mais conhecimentos pessoais e profissionais, e muitas vezes não conseguem obter o reconhecimento merecido. Isso acontece enquanto meninos que não sabem responder uma simples pergunta já têm um futuro garantido, com dinheiro, sucesso e fama.

Mas que é lindo entrar em um estádio cheio, pular, gritar pelo time do coracao, isso é. Chorar se perde, ou ficar de mal com o mundo pelo péssimo rendimento em campo também é são emoções boas de serem vividas. Tudo na devida intensidade e calor do momento, é claro. Não dá para arrancar o olho do adversário ou estapear o amigo que torce para o outro time. Pode até dar uma ligeira vontade, mas vai contra as regras dos valores morais e bons costumes, e pode dar cadeia. É preciso levar na esportiva. O futebol serve como uma fuga de emoções, um lazer que aprimora nossas almas na essência da paixão.
Quando a seleção brasleira veio jogar no beira rio, na casa do time que completa cem anos essa semana, pôde ser compravada a grande paixão do brasileiro pelo futebol, e dessa vez foi uma festa bonita. A torcida mais rival do pais: colorados e gremistas, estava unida, gritando pela seleção. Claro que a maioria dos jogadores está ali para ganhar o destaque tão almejado e jogar no exterior, esse é o máximo nível da carreira de um atleta, e alguns pouco ligam para os gritos insandecidos da torcida, mas juram jogar pela flâmula. Tudo bem.

Jogadores vão, jogadores vêm, a tocida continua lá. O time continua ali, as lembranças das conquistas são responsáveis por sorrisos, ao serem resgatadas da memória, e trazem alegria ao coração quando acontecem de novo. Rivalidade é o combustível que incendeia a paixão. Mas o mais bonito e clichê de tudo foi ver colorados e gremistas lado a lado gritando: ''ah, eu sou gaúcho''(e bairrista também, admito).

terça-feira, 31 de março de 2009

'' E por falar em saudade''...


CENÁRIO: praia de Copacabana, cidade maravilhosa (porque, apesar de tudo, o Rio de janeiro continua lindo!!)
DATA: ''que tempo feliz, ah que saudade, ipanema era so felicidade, era como se o amor doesse em paz''
AÇÃO: o sério Tom jobim, o simpático Toquinho e o espirituoso Vinícius de Moraes em uma mesa de bar, a mais bagaceira possível. Garrafas de Whiski e cinzeiros lotados de bitucas de cigarros. Todos admirando a linda paisagem dos biquinis, que vão passando em frente.
FIGURINO:''um velho calção de banho''

PROTAGONISTA:
Vinícius não era apenas ou um boêmio apaixonado, ou um apaixonado boêmio,(casou nove vezes, não sabe-se se devido ao fato de ser um boêmio ou simplesmente um apaixonado). Era mais que isso: além de diplomata, dramaturgo, jornalista, compositor, era um grande poeta. Apaixonado pelo amor, e principalmente pelas suas consequências, pagava pra ver, defendia que ''quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não''. Compor, era sinônimo de transformar o sofrimento em lindas palavras, ''pergunte pro seu orixá, o amor só é bom se doer''...isso é ser poeta. Vinícius foi o maior do país, sem dúvida.
Baiano de coração, e negro de alma, para ele ''ser feliz é viver morto de paixão'', na rotina dos bares, no tempo da bossa, onde ''mesmo a tristeza da gente era mais bela'', letras embriagadas de sentimentalismo e amor, que não precisava durar ''por toda a minha vida''. Para o poetinha, como era chamado ''o amor é o carinho, é o espinho que não se vê em cada flor. É a vida quando chega sangrando, aberta em pétalas de amor ''.
As letras de Vinicius eram como conselhos em forma de melodia. Suas composições eram desde os descrentes do amor ''você que só ganhar pra juntar, diz pra mim o que que há... você vai ver, um dia, em que fria você vai entrar'', até os desacostumados com as feridas do coração: ''mas deixa a lâmpada acesa se algum dia a tristeza quiser entra, e uma bebida por perto, porque voce pode estar certo que vai chorar''.
Lamento não ter sentado em um buteco e bebido com ele. Com certeza Vinicius era uma pessoa que teria valido muito a pena conhecer. Um homem inteligente, boêmio e apaixonado pelo amor. ''Ah, se todos fossem iguais a você''...

quarta-feira, 25 de março de 2009

O caos da atualidade

Andava eu e meu mp3, ouvindo meus Rolling Stones pela rua. De repente surgem três caras, caras não, três escórias, lixos humanos, covardes. Aquelas coisas não são seres humanos, são bichos, aliás nem pra isso servem, porque na natureza existem leis.
Passaram por mim e um deles arrancou meu mp3. Sim, na maior naturalidade, e ainda soltou um ''fica na tua'', enquanto os outros dois olhavam com as caras nojentas, que, de uma forma estranha, tinham algum poder.
Continuei caminhando até em casa, normalmente, ainda em choque. Logo que fechei a porta comecei a chorar de raiva, ''eu fiquei olhando'', repetia, ''apenas olhando''. Levaram algo que me pertencia e eu fiquei olhando, na maior naturalidade, como se tivessem me perguntando as horas. Logo eu.

Ok, não poderia fazer nada, eram três contra uma. E Deus sabe o que mais esses lixos teriam, uma faca, uma arma, qualquer coisa. Poderiam ter levado minha bolsa, meus óculos, até mesmo terem feito algo a mim, ''dá graças a Deus que foi só isso'', disse minha mãe, do outro lado do país, para tentar amenizar a situação.
E o que mais me indigna é que todo mundo pensa assim. Todo mundo dá graças a Deus por terem levado ''apenas'' a carteira, o carro, a bolsa, o celular. Uma ova! Não dou graças a Deus, levaram uma coisa que me pertencia, sem ao menos pedir, arrancaram de mim, como se fosse algo natural e assim as coisas ficaram.
O que me deixa injuriada não é o fato de ser um mp3, foda-se o mp3, consigo outro, aliás eu tinha dois. Não me conformo com a violência e levianidade que a falta de segurança é tratada. Não podemos mais caminhar ouvindo música, temos que andar com o mínimo de objetos na bolsa, não se pode usar brincos, nem anel, nem pulseira. Enfim, vamos vestir as coisas que gastamos para ficar em casa. Vou usar vestido e anéis no meu quarto, enquanto bebo champanhe, em cima da cama?? De preferência tomando antidepressivo, trancada em casa, com receio de sair às ruas. Não, não vou me habituar a isso
Pensei porque não corri atrás deles, que aliás nem correram muito, apenas apertaram o passo. Poderia ter dado uma voadora, ou se tivesse uma arma, um tiro no meio da testa de cada um. Muito forte? Claro, até ferirem nossa integridade, as pessoas defendem o comportamento ''pró-segurança'' e ''eles não tiveram as mesmas condições''. Merda, tudo isso é merda. Desculpa pra defender a criminalidade e dar mais brecha ainda pra essa gente agir. Assim se pensa de quem rouba qualquer coisa na rua, ou os ladrões de colarinho, que deixam milhares de famílias passando fome, enquanto viajam nos seus jatinhos, comprando objetos pessoais com o dinheiro do leite e do pão dos filhos dos trabalhadores. E o povo? Ninguém faz nada, muito ocupados olhando Big Brother ou novela.
Pobreza nunca foi desculpa pra falta de higiene, educação e caráter. Por isso, gostaria de andar armada, ou ter super poderes...ah, se eu fosse uma heroína, tenho pena daqueles projetos de marginais hoje, qeu certamente vão viver até os 30, quando levarem uma bala bem dada, qeu vai acabar com a mísera vida que levam.
Não vou me acostumar com essa violência e omissão do povo brasileiro, e o que é pior, do povo gaúcho, que era tão batalhador, questionador, o qual eu tinha tanto orgulho, mas cada dia que passa, tenho mais vergonha. E querem que a Copa aconteça aqui...Espero que os turistas tragam mp3, ou muitas vidas serão roubadas.

sábado, 21 de março de 2009

Entre mortos e feridos ainda resta a dignidade


Ainda sobre o conflito no Oriente Médio, assunto tão complexo é tão inaceitável, há um exemplo de que o mundo ainda não está totalmente perdido. Sim, existem pessoas que ainda colocam o ser humano em primeiro lugar. A fotinho dessa linda criança é um tapa na cara dos bossais que estragam e matam milhões de vidas inocentes, por crenças, territórios, enfim: a velha questão política que acaba com tudo.

A família deste menino palestino, morto por soldados israelenses, doou os órgãos do garoto para serem usados em transplantes em Israel. Um ato de superioridade e evolução espiritual acima do que se pode compreender, porém pequenino, comparado a ignorância brutal da guerra, mas feito pela família com apenas um intuito:esperando que o gesto ajude a alcançar a paz.

É amigos, se todo mundo acreditar que fazendo sua parte, pode mudar, ainda existe uma esperança. Já diria um garoto de Liverpool: ''You may say i'm a dreamer, but I'm not the only one. I hope some day you'll join us, and the world will be as one''.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Matar para evitar a morte

Parece até piada, mas dia 1º de abril (dia da mentira), o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, vai encontrar seu colega americano, Barack Obama, em Londres. Os dois representantes governamentais participarão da Cúpula do G20, ( reunião dos países mais ricos e os principais emergentes), marcada para o dia dois. O principal objetivo é uma reaproximação dos dois paises, que tiveram a relação abalada pelo imperialista George Bush.
O irônico nisso tudo é que, o mesmo presidente que vai buscar uma certa paz para seu país, anunciou dia 17 de março que a Rússia irá se rearmar em ''grande escala''. Isso inclui, além das habituais armas que tiram vidas e aleijam milhões de outras, eles querem contar também com armas nucleares em seu estoque. Segundo o próprio Medvedev essa medida, que começa em dois anos, tem como objetivo “aumentar a capacidade de combate das forças russas, que devem ser capazes de dar respostas a todas as necessidades indispensáveis para garantir a segurança da Rússia”, referindo-se ao exército e a marinha.
Agora a grande questão: para que isso se o objetivo principal é a segurança? Não é possível que seja necessário um arsenal, incluindo nucleares, responsáveis por arruinar gerações, mesmo diante de um potencial conflito em certas regiões, alimentado por crises locais. Isso sem contar a fortuna que será gasta apenas esse ano, cerca de 1,5 trilhão de rublos (R$ 99,4 bilhões), dinheiro que poderia muito bem ser destinado à causas humanitárias.
Essa situação é mais ou menos como a do Oriente Médio: para a defesa de ''possíveis'' ataques são lançados misséis, bombas em qualquer área que seja. Ferindo, matando e multilando civis, como homens, mulheres e crianças, que a cada dia vivem em constante aflição, de malas prontas, esperando o próximo ataque, em seguida outro, mais outro e mais um, até que numa dessas sejam atingidos. Tudo por uma boa causa: a paz.
Já diriam os utópicos e malucos hippies ''bombing for peace is like fucking for virginity''.

terça-feira, 17 de março de 2009

A hora de ser homem

Em um episódio do famoso seriado ''Sex and the city'', a protagonista leva um fora através de um post it. Isso mesmo, o atual ''namorado'' desmancha com a moça através daqueles papeizinhos grudendos, que usamos para anotar lembretes, e assim não esquecemos de fazer as coisas.
Esse acontecimento não está tão longe da vida real. As maneiras covardes de acabar utilizadas pelo sexo masculino (e aqui não refiro-me a homem, porque este coragem de olhar na cara de uma mulher e dizer que não quer mais), são as mais variadas. Temos o telefone, email, msn, torpedo, e o post it. Nessa categoria das mensagens estão incluídos os telegramas e as cartas tradicionais, com selo e tudo.
A mais aceitável, mas ainda sem consideração, é acabar por telefone. Tudo bem, o cara não tem coragem de olhar para a cara da pessoa que esteve com ele por um bom tempo, mas liga, por mais que isso possa demorar. Muitas vezes isso acaba em um encontro posterior, para '' colocar os pingos nos is'' e decidir de uma vez o que farão com o relacionamento problemático.
Por email é mais ou menos assim: o cara ta alí trabalhando, pagando contas, limpando a caixa de entrada, e dai pensa: ''ops, vou resolver isso logo tambem''. E lá se vai o email, ou com uma infinidades de coisas, tentando ser menos monstro impossível, por mais que ache que terminar um relacionamento por email não seja a total falta de consideração. Ou então manda poucas linhas: ''nao dá mais, seja feliz, beijos'', ah e para amenizar temos as frases típicas dos covardes egocentrícos de plantão: ''o problema não é você, sou eu'', ou então ''não estou pronto para um relacionamento''. Estranho que quando eles começam algo, se mostram muito preparados para um relacionamento.
As cartas são utilizadas mais pelo pessoal que não gosta de despedidas, mas expressa-se bem em palavras, gosta da tradicional forma de comunicação ou apenas acha divertido colar o selinho no envelope. Os escritores de carta certamente vão dissertar sobre o relacionamento, escrever coisas bonitas, elogiar o tempo que passaram juntos, agradecer por tudo que sua companheira fez, mas avisa que está apaixonado por outra, saindo do país, e que ela nunca mais vai achá-lo. É capaz até de mandar a aliança ou algum souvenir por sedex junto. Porque esse (acha que) tem consideração em ainda ''perder'' tempo, ops, dedicar seu tempo para uma despedida triste.
Depois temos a categoria menos consideração possível, que além de ser escrita, se reduz a pequenas formas de fazê-la, assim como a consideração do moço por tudo que a destinatária fez a ele: o torpedo pelo celular e o telegrama. Essa é feita por aquele que odiava mandar mensagem, nunca teve a capacidae de mandar algo carinhoso, não teve coragem de comecar nada, só caga fora do penico, e para não tomar um pé, acha que deve fazê-lo antes. Ele manda poucas palavras, bem de pessoas que não sabem o que querem da vida como ''estive pensando'' (ele pensa!), acho que não deveriamos (não tem certeza nem disso, mas quer sair como o bonzão). Essa categoria está nas piores, porque além de ser algo curto, monstrando a pressa em resolver o ''problema'', nem a própria letra o sujeito usa.
Então, cavalheiros, não é bem visto quando não se olha para os olhos da pessoa que dedicou algum tempo, e se tem a coragem de dizer que não quer mais. Ser homem e assumir seus atos não fica chato, é perfeitamente aceitável e mostra hombridade. Ao menos honrem as cuecas que mamãe lava para vocês, adoráveis garotos egoístas.

sábado, 14 de março de 2009

Os diamantes e as pedras


Essa passagem, de um anônimo, é para repensarmos nos valores que atribuímos para tudo em nossa vida. As consequências que escolhas de prioridades erradas podem trazer. Vale a pena ler:

'' Nunca desvalorize ninguém. Guarde cada pessoa perto do seu coração, porque um dia você pode acordar e perceber que perdeu um diamante, enquanto estava muito ocupado colecionando pedras.''

sexta-feira, 13 de março de 2009

O que as mulheres realmente querem

Não é tão difícil dizer o que as mulheres querem. Apesar de não parecer, as mulheres não são tão problemáticas e impossíveis de serem compreendidas. Saber o que queremos é mais fácil do que se imagina, basta prestar um pouquinho de seu tempo e atenção à elas.
Ironicamente, mesmo pensando que somos complicadas, os homens acham moleza ser mulher. Não têm idéia dos mil artifícios que precisamos usar para agirmos como pessoas do ''sexo frágil''. As coisas que precisamos escutar na rua, que não queremos ouvir. O que não nos dizem em casa, e gostaríamos muito de saber.
Os homens não deve se dar conta, ou colocam muita confianca em seus pênis, por achar que precisam conquistar uma mulher apenas uma vez para ter seu amor eternamente. Gostamos de ouvir elogios, até quando pintamos as unhas, por mais que estejam mal feitas. Gostamos de saber que nossa comida, a qual ficamos horas preparando e suando diante de um fogão, está ótima, e não que está com muito ou pouco sal.
Gostamos de receber um bom dia pela manha, seja da maneira que for. Gostamos de ser surpreendidas com flores, chocolates e jantares, por mais que isso custe tempo ou dinheiro. Gostamos de receber um boa noite antes de dormir, pra nos sentirmos amadas, por mais que a vontade seja de sufocar-nos com um travesseiro.
Nós gostamos de saber que nossos companheiros preocupem-se conosco. Gostamos de dividir nossa vida e não ser uma parte para a noite apenas. Gostamos de saber que fazemos diferenca na vida de alguem. Gostamos de saber que há uma pessoa que passe o que passar, estara ao nosso lado, a qualquer hora do dia ou da vida. Gostamos de saber que a saudade é maior que o cansaço, a vontade maior que a falta de tempo e o amor maior que a falta de incompreesão.
As mulheres querem que os homens preocupem-se em fazer coisas para não perdê-las, como agrados e surpresas; não por achar que um vestido curto, ou que um olhar perdido na rua possa fazer isso. Querem ouvir um ''sim'' quando convidam para algo, e não um ''me convidou porque sabia que eu não iria'', que coloca em dúvida sua verdadeira vontade de estar junto.
Uma mulher fica ao lado de alguém porque o admira e gosta, mesmo com tantos defeitos. Abdicamos de pessoas e lugares para dar valor a uma pessoa que merece esse valor,não alguém que duvide disso o tempo inteiro e não consiga fazer o mesmo, por achar que outras pessoas e lugares, que não lhe dedicam um terço de atenção, mereçam. Precisamos ser fortes, quando no fundo queremos colo e cafuné. Precisamos de alguém que entenda isso, que lute, por mais que muitos acontecimentos apontem para o lado aposto.
As mulheres precisam de pais, não querem ser mães. Precisam de irmãos mais velhos e não criancas choronas que querem gritar e ter crises maiores que as suas. As mulheres querem apenas homens de verdade.
É bom lembrar que sempre haverá alguem para dar o valor que uma mulher de verdade merece. O resto é de mentira. E sobras nao interessam a ninguém, a não ser quem goste de viver de mentiras.
A vida é muito curta e não tem graça alguma se não for vivida com paixão. Essas são as mulheres, meus amigos.