quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Depois são as mulheres...

Tem gente que fala, fala mal do comportamento meio louco das mulheres. Ok, já assumi essa postura no post anterior. Mudamos de opinião de uma hora pra outra, às vezes somos meio malas, incomodamos, fazemos drama,blábláblá...Mas o mais legal, que também já havia frisado antes é que assumimos isso, sem problemas. A pior merda feita é assumida, sem maiores problemas: ''bah,viajei...azar!''

Agora, cá entre nós, homem descornado é a pior coisa que pode existir. Tudo bem que algumas mulheres fazem o estilo Glen Close, em ''Atração fatal'', mas a maioria chora no ombrinho das amigas e daqui a pouco está saindo com outro pra esquecer. Mas, com muitos homens (e agora, refiro-me a um número muito maior que o de mulheres que cozinham coelhinhos nas panelas) tomar um pé não é bem assim.

''Lá vai ela falar da Madonna'', exato. Quem imaginaria que um cara machão, que dizia não trocar fraldas e costumava ficar se enfumaçando nos pubs, faria um papelão desses que Guy Ritchie tem feito????? Apesar de nunca ter gostado dele, por roubar a essência da nossa diva, eu ao menos respeitava o cara.
Sei que a imprensa aumenta, isso é indiscutível. Mas tantos rumores e tanta gente falando deve ter no mínimo alguma verdade nisso tudo, o velho ditado ''onde há fumaça, há fogo'' continua sendo válido pra mim.
Gente, a Madonna só queria ser feliz, por isso casou com esse idiota. Ele parecia ser um cara durão, que ia ensinar a loirinha que as coisas não eram sempre da maneira como ela queria. Isso está totalmente certo, e percebo que desde a Madonna lá dos anos 80, com luvas de renda e crucifixo até a ''mother''(fucker) ela amadureceu muito, não apenas fisicamente...muito por causa dos filhos, que deram um novo sentido à vida da maluquete dançarina. E pode ter sido também graças ao ex, claro.
Óbvio que só os dois sabem o que realmente acontecia para chegar ao ponto de se separar. Por ela ser independente, por estar sempre viajando, por ter perdido a paixão, ou por simplesmente não amarem-se mais. Na minha opinião, apenas penso que Guy poderia ter um pouco mais de consideração e cuidar o que fala da mãe de seus filhos, porque ela passou oito anos com ele, e isso não é para qualquer um, muito menos para Madonna!!!! E ficar solteira, nessa altura da vida, tendo o comportamento e a vida que tem, deve ser triste. Por isso não há a necessidade de, além de todo trauma, se dar conta que estava casada com um completo imbecil.
Por isso homens, não tenham esse comportamento patético de sair de um relacionamento falando mal, independente de quem foi a iniciativa de acabar. O melhor caminho é aceitar que tudo acaba e manter o bom relacionamento, para, no futuro, só restarem as lembranças boas e o carinho por alguém, que algum dia, foi especial em nossa vida.
Mas nem tudo está perdido. Agora posso voltar a torcer para o meu preferido: Sean Pean. Afinal, um tapinha não dói, ne Mad??

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tpm, Madonna e tattoos


Incrível como uma mulher pode viver milhares de emoções por dia. E falo por experiência própria.
Consigo começar um dia num mau humor do cão e acabar saltitando e cantando enquanto volto pra casa. Ou vice- versa. E conheço muitas mulheres que passam por isso.

Podemos ser loucas, ok. Podemos querer casar hoje e amanhã nunca mais querer compromissos sérios. Homens também são assim, só que todo e qualquer comportamento, colocam a culpa em cima da mulher: ''ela era louca'', ''ela me sufucava'', ''ela não dava bola'', ''ela não me convidava pra sair'', ''ela me convidava demais pra sair''. Nós assumimos: temos tpm, e quando não é isso é puramente loucura.

Falando em loucas, hoje Madonna, ( sim, ELA) confirmou a separação do chato diretor Guy. Cara insuportável. Porém levava ela na dureza, se não Madonna não ficaria oito anos com ele. Ele sabia lidar com ela, com certeza, mas ela não era feliz. Simplesmente porque não era ela ao lado dele. Ela virava outra pessoa: uma mulher contida, séria, obediente. Tudo pelo medo de não ficar sozinha. Eles não combinavam. Ela era louca, ele era sério. Os oposto se atraem? Pode até ser, mas não dura muito tempo, uma hora enche o saco.

Ainda torço por Sean Pean, apesar das brigas que rolava, o casal se amava. Eram feitos um para o outro. Não tenho dúvidas quanto a isso. Mas Mad faz parte do nosso time: o das loucas. Que a cada momento querem uma coisa e não suportam ninguém controlando sua vida. Coisas que fazem bem, que fazem mal, que fazem rir, que fazem chorar, que fazem roer as unhas, que fazem ficar puta da cara, que fazem abrir um sorriso de orelha a orelha, que fazem dar murro na parede e depois chorar de dor. Tudo pela sensação de mudança e de sentir-se viva.

E com o intuito de me sentir viva, hoje faço mais uma tattoo: essa em homenagem a diva. Do lado de dentro do braço. Vai doer a alma, eu sei. Mas se eu estivesse morta não ia sentir dor, isso seria péssimo. Pior que não terá ninguém lá para segurar minha mão, mas isso também faz parte do crescimento, garantem os especialistas.

E a feliz coincidência da minha tattoo ser feita no dia que ela anuncia mundialmente sua liberdade.

Viva a maravilha de ser mulher! (e louca!)